Perfil

Nasceu transmontano em 1963, ano de bom vinho em Freixiel, onde primariou com a Dona Isolina nas leituras e nas contas, partiu aos dez anos em investigação de vida para o Porto, tendo recuado em Bragança ao Liceu de outrora e da virtude da montanha.

Em Lisboa, tirou licença em Direito na vetusta e pouco grata Faculdade, a qual trocou por outras leis de rima e verso livre, guardando a cidade cujo sol naturalizou em casa.

Dilecto do espírito e do físico, gastou solas pelo Mundo durante trás lustros, aviado de jornalista vário e curioso, primeiro impresso depois televisivo, sempre com alma às costas, reclamando sossego e menos pressa.

Teve uma década para aprender a ensinar comunicação empresarial a jovens universitários com talento e a outros que nem tanto. Empreendeu e ganhou dinheiro, com trabalho de palavras e números, na gestão de empresas que também estudou como fórmula de organizar o Mundo.

Em vez de amadurecer procriou, salvando-se do cinismo com um sorriso diário e dietas não dolorosas.

O marketing cresceu entre os seus interesses e tomou conta do tempo em quase monopólio, porque lhe pagam melhor os actos do que as ideias e mais promovem os anúncios que os poemas.

Publicou livros (“Sintese Política da Conjuntura” e “Do Coração a Jeito”, na Hiena Editora, em 1993 e 1994) e empalhou outras criações em revistas literárias (Relâmpago, Escritor, Diversos) e discretas antologias.

Outros poemas entregou à sorte de cadernos e gavetas.